Já falei aqui no blog, no Instagram sobre amamentação, mais atrás acompanhando um perfil materno a mãe mencionou sobre amamentar o filho da irmã, e lendo os comentários percebi que muitas falaram que as avós, mães, tias fizeram isso, algumas mesmo também amamentaram filho de amigas, primas, essa prática é conhecida como AMAMENTAÇÃO CRUZADA, e apesar de antigamente ser muito comum ela não é recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Por isso achei importante trazer esse assunto aqui também, afinal hoje em dia temos muitos recursos para obtermos informações e orientações.
O que é amamentação cruzada, você sabe?
A amamentação cruzada ocorre quando uma mãe amamenta o filho de outra
mulher que por algum motivo não pode ou não consegue amamentar. Esta prática é na
atualidade totalmente desaconselhada pela
sociedade brasileira de pediatria assim como desde 1985 a OMS organização
mundial da saúde, isto porque corre o risco do bebê ser contaminado com alguma
doença transmitida durante a amamentação, visto que o bebê ainda não tem anticorpos específicos para se proteger.
O que é amamentação cruzada, você sabe?
A amamentação cruzada ocorre quando uma mãe amamenta o filho de outra
mulher que por algum motivo não pode ou não consegue amamentar. Esta prática é na
atualidade totalmente desaconselhada pela
sociedade brasileira de pediatria assim como desde 1985 a OMS organização
mundial da saúde, isto porque corre o risco do bebê ser contaminado com alguma
doença transmitida durante a amamentação, visto que o bebê ainda não tem anticorpos específicos para se proteger.
Por que não é aconselhável a amamentação cruzada? E quais os riscos que ela oferece?
A amamentação cruzada traz riscos infecciosos para o recém-nascido, principalmente HIV, HTLV e Hepatites B, quando o recém-nascido ainda não está imunizado. Não é aconselhada a prática, mesmo em mulheres saudáveis e com pré-natal sem infecções, pois, existem janelas imunológicas onde não há exame para identificação, mas a lactantes já apresenta doença e risco de transmissão.
Além dessas doenças, podem ser transmitidas também:
- Hepatite C;
- Citomegalovírus;
- Mononucleose infecciosa;
- Herpes simples;
- Herpes zoster;
- Sarampo;
- Caxumba;
- Rubéola;
- Doença de Chagas.
Ao invés de praticar a amamentação cruzada o que a mamãe deve fazer?
A mãe deve procurar um profissional, opediatra e seguir o aconselhamento sobre aleitamento, armazenamento de leite materno e técnicas de relactação. Caso não haja a possibilidade pela quantidade de leite ou pelos riscos do aleitamento, a mãe pode se beneficiar dos Bancos de Leite Humano (BLH).
Por isso a importância sempre ter todo um apoio , não só de profissionais mas de familiares também.
Diferença entre amamentação cruzada e o Banco de Leite?
A diferença é a pasteurização do leite e certeza da ausência de infecções e riscos no leite ofertado pelos Bancos de Leite.
Infelizmente ainda existem mulheres que acabam recorrendo a amamentação cruzada por acreditar que seu leite é "fraco", porém não existe leite fraco, isto que o leite materno é completo, equilibrado e suficiente para cada bebê.
Uma importante observação é que o leite doado aos bancos de leite para ser utilizado é uma opção saudável e livre de
riscos visto que o leite doado é tratado e pasteurizado ou seja, o mesmo é isento de
qualquer possibilidade de transmissão de doenças sendo portanto uma prática segura.
E lembrando que sempre que tiver alguma dúvida com relação a amamentação, procure a ajuda de um especialista, converse com seu médico!
Informações e colaboração para essa postagem, contei com as profissionais :
▪︎Dra Fernanda Torras, formada há 12 anos em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, cursou 5 anos de Residência Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde se especializou em Ginecologia,Obstetrícia e Mastologia.Mastologia.
Possui os Títulos de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e de Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia.
https://drafernandatorras.com.br/
Residência médica em: Pediatria
Número do registro: RQE nº 60813.
▪︎ Dra Ana Paula Monaragon - ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e especialista em Medicina Fetal pelo Centro de Estudos Fetus, em São Paulo.
Infelizmente ainda existem mulheres que acabam recorrendo a amamentação cruzada por acreditar que seu leite é "fraco", porém não existe leite fraco, isto que o leite materno é completo, equilibrado e suficiente para cada bebê.
Uma importante observação é que o leite doado aos bancos de leite para ser utilizado é uma opção saudável e livre de
riscos visto que o leite doado é tratado e pasteurizado ou seja, o mesmo é isento de
qualquer possibilidade de transmissão de doenças sendo portanto uma prática segura.
E lembrando que sempre que tiver alguma dúvida com relação a amamentação, procure a ajuda de um especialista, converse com seu médico!
Informações e colaboração para essa postagem, contei com as profissionais :
▪︎Dra Fernanda Torras, formada há 12 anos em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, cursou 5 anos de Residência Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde se especializou em Ginecologia,Obstetrícia e Mastologia.Mastologia.
Possui os Títulos de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e de Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia.
https://drafernandatorras.com.br/
▪︎ Dra Ana Fonseca
Formação acadêmica/titulação 2014 - 2016
Especialização - Residência médica.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil.Residência médica em: Pediatria
Número do registro: RQE nº 60813.
▪︎ Dra Ana Paula Monaragon - ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e especialista em Medicina Fetal pelo Centro de Estudos Fetus, em São Paulo.
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