Adolescente e Meningite Meningocócica - saiba a importância da prevenção para essa faixa etária

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21 setembro 2020



Adolescentes podem ser acometidos pela meningite meningocócica e transmitir a doença: saiba a importância da prevenção para essa faixa etária  


Até 23% dos adolescentes e jovens adultos podem ser portadores da bactéria causadora da meningite meningocócica e podem transmiti-la para outras pessoas sem necessariamente desenvolver a doença

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil. Na rede pública estão disponíveis as vacinas meningocócica contra o sorogrupo C para crianças menores de 5 anos e meningocócica contra os sorogrupos ACWY para jovens de 11 e 12 anos, enquanto que na rede privada estão disponíveis as vacinas meningocócica contra o sorogrupo B e meningocócicas C e ACWY para outras faixas etárias que não são cobertas pela Programa Nacional de Imunizações.


No dia 21 de setembro é celebrado o Dia do Adolescente e, embora muitas vezes associada apenas às crianças e aos idosos, a vacinação dessa faixa etária também é fundamental e necessária para doenças como a meningite meningocócica.

Segundo Dr. Jessé Alves (CRM 71991 SP), gerente médico de vacinas da GSK, os adolescentes e adultos jovens são os principais portadores da bactéria causadora da meningite meningocócica. O estilo de vida e comportamentos dessa faixa etária podem propiciar a transmissão da doença. Uma troca de beijos, algo tão comum entre os adolescentes, pode transmitir a doença. Isso acontece porque o meningococo, bactéria que causa a doença, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas ou secreções respiratórias através da tosse, espirro e beijo. E esses jovens podem transmitir sem necessariamente desenvolver a doença. São portadores assintomáticos. Por isso, a vacinação dessa faixa etária é essencial para diminuir a colonização e a propagação da bactéria causadora da doença meningocócica, além de oferecer proteção direta para os adolescentes.

De acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os jovens precisam seguir o esquema vacinal recomendado e diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde e na rede privada.15 16

Visando o controle da meningite meningocócica no país, o Ministério da Saúde agora disponibiliza na rede pública a vacina meningocócica ACWY para adolescentes de 11 e 12 anos, para a prevenção de quatro sorogrupos que causam a doença. Essa vacina também está disponível na rede privada para outras faixas etárias e é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade.

Além disso, nas clínicas particulares também está disponível a vacina para a prevenção da doença causada pelo tipo B, recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.

Além das vacinas contra a meningite meningocócica, atualmente, a rede pública de saúde e a rede privada disponibilizam aos adolescentes vacinas contra diversas outras doenças como hepatites A e B, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola (através da vacina tríplice viral), difteria, tétano, coqueluche, catapora, gripe, dengue, além de HPV.  "E, caso alguma dose esteja em aberto ou alguma vacina não tenha sido administrada na infância, é importante fazer a atualização da caderneta de vacinação, ainda mais agora com a reabertura de algumas atividades, ressocialização e volta às aulas", afirma Dr. Jessé.




Vacina meningocócica C (conjugada) - queda de casos com introdução na rede pública

A vacinação é uma importante ferramenta de proteção não só para o imunizado como para toda a população. E um exemplo disso foi a introdução da vacina meningocócica C no país em 2010, reduzindo em 81% o número de casos da doença meningocócica pelo sorogrupo C em todas as faixas etárias. Em lactentes (crianças menores de um ano), grupo que ocorre a maior parte dos casos, a redução foi ainda maior: de 92%.

"Ainda que não estejamos em um momento de plena ressocialização, os adolescentes costumam se reunir com amigos, compartilham bebidas e objetos, e com isso, eles podem transmitir mais facilmente a bactéria causadora da doença meningocócica para outros adolescentes ou indivíduos de outras faixas etárias. O momento de estarmos juntos vai chegar e, ao imunizá-los, conseguimos preveni-los e, com altas coberturas vacinais, evitar a transmissão da doença, prevenindo também quem não foi imunizado", afirma Dr. Jessé.

Mas alcançar esse público gera desafios, ainda mais nesse período de pandemia. "Os adolescentes não têm o costume de ir ao pediatra com frequência e se sentem imunes a qualquer doença. Além disso, com a pandemia, percebemos que muitos pais estão deixando de vacinar os filhos por medo do coronavírus, o que pode deixar todos suscetíveis à diversas outras doenças preveníveis que ainda estão circulando. Por isso, é muito importante que os adolescentes se vacinem e tomem a dose da ACWY que já está disponível nos postos de saúde para quem está na faixa etária coberta, entre os 11-12 anos de idade. Adolescentes fora da faixa etária tem a opção de realizar a vacinação contra os 5 sorogrupos da meningite na rede privada", complementa Dr. Jessé.



Doença Meningocócica (Meningite Meningocócica)

Causada pela bactéria Neisseria meningitidis, a meningite meningocócica é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito em 24 horas, mesmo com tratamento médico adequado iniciado. Ela possui 12 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).

Assim como outras doenças infecciosas respiratórias, incluindo o próprio COVID-19, o meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas ou secreções respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.

Os sinais e sintomas iniciais — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas, como a gripe. Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil, a vacina contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B, a vacina contra o meningococo C e a vacina contra os tipos A, C, W e Y. A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens. A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade. Além desta, a vacina ACWY está disponível pelo Programa Nacional de Imunizações para adolescentes de 11 e 12 anos.

Outras formas que podem ajudar na prevenção da doença incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.


Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.



Sobre a GSK

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