Os avanços da medicina no tratamento da endometriose
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 190
milhões de mulheres sofrem com a endometriose no mundo. Trata-se de uma doença
inflamatória que acontece quando o endométrio – a mucosa que reveste as paredes
internas do útero –, percorre o caminho errado. Isso porque, as células do
endométrio, em vez de serem expelidas durante a menstruação, migram no sentido
oposto, indo para outros órgãos do corpo, como ovário, intestino, trompas,
bexiga e pulmão.
Apesar de não ter cura, existem métodos que podem tornar a vida da
mulher mais saudável e proporcionar alívio dos sintomas. Para isso, é
necessário levar em consideração a idade da paciente, quais sintomas ela sente,
a intensidade das dores, entender se essa é a primeira prática realizada e
também se existe o desejo de engravidar. De modo geral, o tratamento hormonal e
os procedimentos cirúrgicos são os meios mais utilizados para a endometriose atualmente
– no entanto, é imprescindível pontuar que cada mulher deve ser avaliada de
forma individualizada para que, assim, o profissional de saúde possa definir
qual intervenção será adotada. Vale lembrar, ainda, que a cirurgia é feita em
casos específicos.
Neste sentido, contamos, atualmente, com a cirurgia robótica, que é um
método minimamente invasivo e menos agressivo. O procedimento utiliza a
tecnologia mais avançada que existe na área da ginecologia, na qual o cirurgião
conta com a assistência de um robô. Porém, é importante lembrar que trata-se de
um robô que não faz ações sozinho – ou seja, o médico faz o controle desse
equipamento por meio de um console, que permite guiar as pinças, além de dar
liberdade aos movimentos das mãos e estabilidade na hora da operação, o que
evita os tremores que poderiam ocorrer.
De acordo com dados da empresa alemã Statista, o mercado mundial de
cirurgias robóticas está em expansão e a expectativa é alcançar a marca de US$
12,6 bilhões nos próximos quatro anos. No Brasil, esse procedimento começou a
ser usado em 2008, sobretudo nas áreas de ginecologia e urologia, conforme
informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica
(Sobracil).
Por utilizar um equipamento robótico, a intervenção consegue ter mais
precisão em locais que geralmente são de difícil acesso. Além disso, o
procedimento ajuda na ergonomia do cirurgião, o que deixa os movimentos mais
precisos e traz, ainda, mais confiança para a paciente. Além disso, é
importante ressaltar que trata-se de um equipamento avançado, que possui
diversos modos de segurança e travas que vão protegê-las durante a operação
Levando em consideração os métodos existentes atualmente, é possível ter
uma vida normal e saudável. O acompanhamento médico é essencial e quanto mais
rápido começar o tratamento, mais cedo você pode ter progresso no caso.
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