Correção ortodôntica na infância

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22 setembro 2020


Correção ortodôntica a partir da infância ajuda a evitar a 
perda dentária e problemas de autoestima na fase adulta.

 

Planejamento do crescimento facial acompanha o desenvolvimento das arcadas dentárias da criança e ajuda a prevenir e tratar futuros problemas de saúde bucal

 

O diagnóstico precoce é fundamental para a eficiência do tratamento de diversos problemas de saúde, inclusive quando o assunto é a saúde bucal. Problemas ortodônticos, crescimento irregular dos maxilares, posicionamento dos dentes e outras questões que envolvem a arcada dentária permitem a correção já a partir da infância. Tanto que a Associação Americana de Ortodontia recomenda que a primeira avaliação ortodôntica seja feita antes dos 7 anos de idade. É nessa fase que ocorre o início da troca de dentição, o que permite o diagnóstico precoce e a prevenção de diversos problemas.

 

O ortodontista e “speaker” da ClearCorrect Daniel Neves explica que existem técnicas usadas em crianças para identificar possíveis problemas no desenvolvimento facial e que podem interferir positivamente na qualidade de vida. Segundo ele, com esse tipo de avaliação é possível minimizar e até controlar eventuais questões ortodônticas que precisariam de intervenções mais severas na fase adulta. “A má formação dos maxilares pode influenciar inclusive no aspecto orgânico e na respiração da criança”, observa.

 

A pedagoga Cristiane Regina Troguer começou a se preocupar com isso quando percebeu que os dentes permanentes do filho, Arthur Nicolas Troguer, hoje com 8 anos, estavam nascendo de forma irregular. “Eu não sabia que era possível fazer o tratamento desde cedo. Mas eu vi que um coleguinha do Arthur estava usando aparelho e descobri que era uma situação similar, que precisava ampliar o espaço da arcada dentária para comportar os dentes permanentes que estavam começando a aparecer”, comenta.

 

Ela afirma que foi muito importante procurar um especialista naquele momento. “Se eu tivesse deixado para mais tarde, o processo seria bem mais lento e talvez tivesse perda dentária para que a arcada pudesse comportar os dentes”, relata. Com o planejamento precoce, foi possível fazer uma expansão óssea gradativa. Segundo Cristiane, a primeira etapa do tratamento durou cerca de seis meses e o resultado foi muito positivo.

 

Daniel Neves explica que o diagnóstico ainda na infância também é importante para que o quadro não se agrave, exigindo um tratamento ainda mais intensivo no futuro. O ortodontista destaca que isso também evita traumas e problemas de autoestima na adolescência. “É a fase das descobertas da vida adulta e o sorriso é a carta de apresentação dos adolescentes”, comenta.

 

Essa, inclusive, era uma das preocupações da mãe de Arthur. “Fizemos o tratamento no momento certo e ele encarou tudo com muito bom humor. Tanto que escolheu um aparelho que lembrava o Homem Aranha, um de seus personagens favoritos”, relata. Segundo o ortodontista, o tratamento iniciado na infância costuma ser mais rápido do que quando a abordagem é feita apenas na adolescência. Isso, porém, não descarta o acompanhamento até a mudança de fase.

 

Daniel Neves

Daniel Neves é graduado em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e ortodontista com mestrado pela Northwestern University em Chicago, Illinois. Key Opinion Leader e Speaker da ClearCorrect - Straumann Group e cofundador da PUSH Educação Continuada, empresa dedicada à educação, tecnologia e inovação no setor odontológico. Ministra cursos, palestras e workshops com foco nas novas tecnologias para o setor de saúde bucal.

 

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