Alta vigilância às mães durante gestações de risco auxiliam na redução da prematuridade
Maternidade Pro Matre Paulista conta com Unidade de Terapia Semi Intensiva que realiza monitoramento clínico constante e permite que o bebê fique mais tempo no útero da mãe. Um dia no útero equivale a sete dias na UTI Neonatal nos casos de prematuridade extrema.
Durante o Mês Mundial da Prematuridade, as atenções estão voltadas às causas e às altas taxas de prematuros. Anualmente em todo o mundo, cerca de 30 milhões de bebês nascem antes do tempo, ou com baixo peso, ou adoecem logo nos primeiros dias de vida, de acordo com relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, é possível reduzir a prematuridade e garantir a segurança do bebê e da mãe se existir um acompanhamento preventivo nas Unidades de Terapia Semi Intensiva Adulto.
Na Maternidade Pro Matre Paulista, a gestante que apresenta pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, bolsa rota ou outras intercorrências clínicas ou obstétricas é encaminhada à Unidade de Terapia Semi Intensiva, onde uma equipe multidisciplinar coordenada pelo obstetra, monitora a gestante e o feto, na busca pelo melhor momento para o parto.
“Manter a gestante internada durante uma gravidez de risco é importante para ganhar mais tempo do feto no útero da mãe, o melhor lugar para o desenvolvimento do binômio. Um dia no útero equivale a sete dias na UTI Neonatal nos casos de prematuridade extrema”, explica Dr. Mario Macoto Kondo, coordenador da Obstetrícia da Maternidade Pro Matre Paulista.
O cuidado em casa, mesmo com repouso absoluto, pode parecer mais cômodo e melhor para a mãe e o bebê, mas pode ser arriscado. Os deslocamentos para exames e consultas podem ser estressantes e, algumas vezes, pouco eficientes diante do quadro clínico da gestante ou da condição do feto no momento da avaliação. A vigilância em tempo real é viável somente em ambiente hospitalar, onde há maior gama de recursos, com especialistas de variadas áreas e o melhor tratamento para as gestações de risco.
Apesar da barriga da mãe ser o local mais seguro para o bebê e a assistência na Semi Intensiva permitir a ampliação no tempo de gestação em casos de risco, a equipe clínica está sempre atenta para detectar condições que indiquem a necessidade do parto por causas maternas e/ou fetais. A administração do corticoide para a gestante e o uso do sulfato de magnésio por ocasião do parto melhoram o resultados neonatais nos casos de prematuridade. Quando não é mais possível manter o bebê intra útero e eles nascem antes do tempo, a equipe da UTI Neonatal entra em ação.
A Pro Matre conta com a estrutura hospitalar e corpo clínico de referência para garantir a segurança dos recém-nascidos. A UTI Neonatal é filiada a rede internacional Vermond Oxford, que permite a comparação dos resultados conquistados na assistência de bebês menores de 1500g entre 1.200 UTI Neonatais no mundo. A parceria tem como objetivo aprimorar protocolos clínicos e obter os melhores resultados no tratamento dos bebês prematuros.
Mesmo com todas os recursos disponíveis, adiar a ida do bebê para casa não é simples. Por isso, além de toda expertise dos profissionais, a Pro Matre Paulista promove apoio psicológico às famílias com filhos na UTI Neonatal. Os pais têm livre acesso para a permanência na UTI Neonatal da Maternidade, já os avós e irmãos podem visitar em horários específicos.
O Método Canguru, técnica que permite a participação ativa dos pais na recuperação dos recém-nascidos por meio do contato pele a pele entre mães, pais e filhos é muito importante. “A prática estabelece afeto e segurança, favorece o desenvolvimento e o ganho de peso do bebê. O contato com a temperatura corporal dos pais auxilia na estabilidade do prematuro, mantendo-o mais calmo e a flora materna ajuda na imunidade do bebê”, explica Dra. Edinéia Vaciloto Lima, neonatologista e chefe responsável pela UTI Neonatal da Maternidade Pro Matre Paulista.
O aleitamento também é uma das prioridades. As mães recebem orientações para retirada de leite na Maternidade e também em casa. Assim, mesmo com seu bebê na UTI, há o estímulo na produção de leite. Reforçando a assistência, a Maternidade também conta com um banco de leite próprio. “Quando a mãe é incentivada a tirar leite ou amamentar seu filho, ela se sente proativa na evolução do bebê, mesmo no ambiente da UTI Neonatal”, conclui Dra. Edinéia.
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