9 em 10 brasileiros veem risco para crianças nas redes sociais

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30 julho 2025


Nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem jovens e crianças

Cartilha traz orientações para fortalecer a proteção digital infantil com diálogo, controle parental, supervisão de conteúdos e incentivo a hábitos conscientes online

A internet é parte do cotidiano das famílias brasileiras: 85% dos domicílios urbanos e 74% dos rurais já estão conectados à rede, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2024. Crianças e adolescentes são usuários ativos nesse ambiente, acessando redes sociais, jogos online e plataformas de vídeo desde a primeira infância, ainda que a maioria dos sites tenha em sua política não permitir a entrada de menores de idade, não há uma auditoria para garantir que isso se cumpra em todos os casos.

Esse cenário oferece uma série de riscos digitais, como o cyberbullying, assédio, roubo de identidade e exposição a conteúdos inapropriados. “Hoje, nossas crianças não apenas crescem conectadas, elas também enfrentam ameaças que não existiam há alguns anos. Essa realidade exige que famílias estejam preparadas para orientar, monitorar e proteger os mais jovens com recursos, escuta ativa e regras claras de convivência digital”, afirma Paulo Bonucci, Vice-Presidente LATAM da Cipher.

De acordo com dados da TIC Kids Online Brasil 2024, 29% das crianças e adolescentes no país afirmaram já ter sofrido ofensas ou humilhações online, e 30% declararam ter conversado com desconhecidos na internet. Além disso, a SaferNet Brasil recebeu mais de 100 mil denúncias de crimes cibernéticos em 2024, incluindo 52.999 casos envolvendo exploração sexual infantil. Mesmo com queda de 33% nas denúncias em relação a 2023, especialistas alertam que a migração de interações para canais mais fechados (como aplicativos de mensagem) dificulta a identificação de crimes e amplia os riscos.

Outro levantamento, chamado “O que os brasileiros pensam sobre proteção de crianças e adolescentes na internet”, divulgado em setembro de 2024 pelo Instituto Alana, com dados do Datafolha, revela que uma ampla maioria dos brasileiros está preocupada com o uso excessivo da internet por crianças e adolescentes. Segundo a pesquisa, 93% dos entrevistados acreditam que os jovens estão ficando viciados em redes sociais, enquanto 92% consideram que eles têm muita dificuldade para se protegerem sozinhos contra violências e conteúdos inadequados.

Além disso, nove em cada dez brasileiros acreditam que as plataformas de redes sociais não fazem o suficiente para proteger o público jovem.

Para ajudar famílias e escolas a enfrentarem esses desafios, a Cipher, unidade de cibersegurança do Grupo Prosegur, preparou uma cartilha com orientações práticas, voltadas a pais, educadores, crianças e adolescentes. O objetivo é promover hábitos seguros no ambiente digital e prevenir riscos desde cedo.

Recomendações para pais e educadores:

  • Estabeleça um diálogo constante sobre o uso responsável da internet e redes sociais;
  • Ative controles parentais adequados à idade da criança;
  • Acompanhe de forma ativa os conteúdos, jogos e aplicativos utilizados;
  • Ensine seus filhos a usar senhas seguras e verificação em duas etapas;
  • Defina regras claras para o uso de dispositivos e incentive momentos offline em família;
  • Participe de atividades de formação e conscientização sobre cibersegurança.

Para crianças e adolescentes:

  • Aprenda a identificar mensagens ou perfis suspeitos e nunca compartilhe informações pessoais;
  • Use senhas fortes e não as revele a ninguém;
  • Mantenha os perfis nas redes sociais em modo privado e evite aceitar desconhecidos;
  • Sempre avise um adulto em casos de cyberbullying ou assédio;

Lembre-se: não fale com estranhos na internet como também não falaria na vida real.

Além do ambiente doméstico e escolar, as empresas também precisam estar atentas.

Segundo um estudo da EY, 3 em cada 4 empresas na América Latina sofreram pelo menos um incidente de cibersegurança nos últimos 12 meses — um reflexo da complexidade dos riscos atuais.

“A cibersegurança começa muito antes da tecnologia. Ela se constrói com educação, diálogo e consciência. Precisamos formar cidadãos digitais desde cedo. A informação é o primeiro passo para transformar risco em proteção,” reforça Bonucci.

Sobre a Cipher

A Cipher é uma empresa global de cibersegurança fundada no ano 2000. Oferece uma ampla gama de serviços, incluindo a identificação e melhoria contínua da postura de cibersegurança por meio da redução da superfície de ataque, detecção e resposta a incidentes cibernéticos, e proteção de ativos digitais nos ambientes IT, OT e Cloud. Esses serviços são respaldados pelo Cipher Lab, um laboratório de elite em inovação em cibersegurança, e por três centros de cibersegurança operando 24x7. A Cipher é amplamente reconhecida e possui certificações como ISO 27001, ISO 22301, ISO 20000, ISO 9001, SOC I, SOC II, PCI QSA, PCI ASV e CREST. A qualidade de seus serviços já foi reconhecida por renomadas empresas de pesquisa como Gartner, Frost & Sullivan e Forrester.

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